A Universidade de Melbourne anunciou um avanço significativo na investigação da radiação cósmica, utilizando um detetor de muões localizado a um quilómetro de profundidade no subsolo. Os muões (versões mais maciças dos electrões) são produzidos pela interação entre a radiação cósmica e os átomos da atmosfera terrestre.
O detetor de muões regista os sinais dessas interacções.
Inicialmente, o equipamento da equipa científica registava apenas alguns sinais por dia, enquanto os investigadores esperavam uma intensidade muito maior. Provavelmente, com as suas suposições estava “em desacordo” a até então indetetável matéria escura.
Mas o caso foi diferente quando o equipamento foi colocado nas minas de ouro de Stawell, a uma profundidade de cerca de um quilómetro.